António Guimarães Ferreira (Lisboa, 1975) é artista e criador audiovisual. O seu trabalho investiga espaços e comunidades, fazeres e estares, numa deriva aberta à poesia e à reflexão, encarando a prática artística como um campo de experimentação para pensar e propor relações e afinidades entre espaços, objectos e corpos.
Obteve, em 2015, o primeiro lugar no concurso de arte pública “Criarte” e foi durante dois anos artista residente na Mart, um dos quais como bolseiro.
Entre 2016 e 2018 desenvolveu o projecto “Moradia” numa casa desabitada em Algés onde, através da escultura, instalação ou performance, cultivou uma prática de intimidade com um espaço fechado e os objectos nele contidos. “Moradia” apresentou a exposição individual “no ghosts” e recebeu a colectiva “Nome do meio”.
A participação em residências na Índia (Jaipur, 2017) e Coreia do Sul (Gwangju, 2018) possibilitou que o trabalho desenvolvido a partir de um território específico transmigrasse para o espaço público. A captação de imagens em movimento estabelece-se, a partir desta altura, como médium principal e as exposições de 2019, “Visão Monocular” e “Farol”, são fruto deste processo. Formas de circulação, distribuição e controlo, narrativas urbanas impostas ou criadas pela comunidade emergem de uma pesquisa íntima e quotidiana comprometida com a busca de parentescos, vínculos e analogias.
Exposições individuais
2019
“Farol”, Instituto Açoriano da Cultura, Terceira, Açores
“Visão Monocular”, Atelier Concorde, Lisboa
2018
“no ghosts”, Moradia, Lisboa, 2018
2017
“Enxerto” (c/ Rui Gueifão), Atalaia Artes Performativas, Aljustrel-Ourique
“Enxerto” (c/ Rui Gueifão), Plano Lisboa, Lisboa
“Enxerto” (c/ Rui Gueifão), Prédio de uma chinesa, Lisboa
2015
“Cenário para uma tragédia em três actos”, MOB - associação cultural, Lisboa
Exposições colectivas
2019
“Quarto crescente”, Atelier SP121, Lisboa
2018
“Nome do Meio”, Moradia, Lisboa
2017
“Escalas Desejantes”, Museu de História Natural, Lisboa
“Férias”, ZDB no âmbito de Workshop com Ana Borralho e João Galante, Lisboa
2016
“Sem escrúpulos”, Galeria 78/80, Lisboa
“Collective”, Re.act Art Gallery, Terceira, Açores
“Campanha”, Casa-Museu Medeiros e Almeida, Lisboa
“Escola de Línguas”, Museu de S. Roque, Galeria Sá da Costa, Ateliers Sá da Costa, Galeria 78/80, Lisboa
“Open House”, Mostra 16’, Lisboa
“Mertolarte”, Mértola
2015
Contraprova / Haiku Shop, Lisboa
“Radiografia”, Mostra 15', Lisboa
Residências Artísticas
2018
“We are here now, what next?”, Gwangju, Coreia do Sul
2017
“Jaipur Kala Chaupal”, Jaipur, Índia
Festival Atalaia Artes Performativas, Aljustrel (c/ Rui Gueifão)
2016/2017
“Residência Artística” em MArt, Lisboa
2016
“Residência Artística Land Art” organizada pela Câmara Municipal da Póvoa do Lanhoso, Laboratório da Paisagem (Guimarães), Ledro Land Art (Itália), Póvoa do Lanhoso
2015/2016
“Residência Artística” em MArt (bolseiro)
Arte pública
2017
“Enxerto” (c/ Rui Gueifão), Bienal de Cerveira, Vila Nova de Cerveira
2016
“Engrenagem”, Fábrica Barbot - Lazarim, Vila Nova de Gaia
“Armadilha I, II, III”, Lisboa
“Uma Cerca”, Centro de Interpretação do Carvalho de Calvos, Póvoa do Lanhoso
2015
“Cenário”, MOB – Associação Cultural, Lisboa
Prémios
Primeiro lugar, concurso MArt/Barbot de arte pública "Criarte", 2015
Publicações
Catálogo Emerge, 2017
Colecções
Feels like Home
Jaipur Kala Chaupal
Colecções particulares